sexta-feira, 17 de junho de 2016

Percepção e aprendizagem em exposições de ciências: um olhar para visitantes do “Programa Ciência Itinerante”

No dia 17 de junho de 2016, ocorreu a palestra sobre Percepção e Aprendizagem em exposições em Ciências com o Prof.ª MSc. Joaquim Souza Junior , do IF Baiano – Campus Uruçuca

A palestra tratou de apresentar a pesquisa do docente envolvendo exposições interativas em Ciências. Segue o resumo da mesma:

Compreender o processo de aprendizagem em exposições interativas de Ciência é um dos principais desafios da área de divulgação científica. Para tratar desse tema foi realizada uma análise das percepções e de aspectos da aprendizagem presente em conversas de visitantes de uma exposição interativa de Ciência. Como suporte teórico utilizou-se a perspectiva sociocultural de Vigotski, especificamente a parte que trata das relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior, explorando a percepção e a relação entre aprendizado e desenvolvimento. A ferramenta de análise dos dados foi desenvolvida a partir da proposta metodológica “Análise Textual Discursiva”, utilizando como categorias a priori o sistema de codificação proposto por Allen (2002), denominado conversas de aprendizagem.


O currículo lattes do autor pode ser acessado aqui.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A formação permanente de professores: uma possibilidade de mudança pela problematização dialógica

 No dia 03 de junho de 2016, foi realizada no auditório Jorge Amado, a palestra com o professor Dr. Marcelo Lambach – UTFPR. O professor falou sobre formação de professores e situações vividas pelos docentes. Clique aqui para ter acesso ao currículo Lattes do Professor. 


Resumo do tema: O trabalho coletivo que toma como ponto de partida a problematização dialógica de situações reais vividas pelos docentes de ciências/química tem se configurado como uma possibilidade consistente para a formação permanente de professores.
 Essa compreensão leva em consideração que a aprendizagem é um processo permanente e se sustenta na condição de inclusão própria dos seres humanos, anunciada por Freire. Ela ocorre na interação entre os docentes e também na atuação profissional deles, sendo que esses aspectos se tornam objetos de estudo de sua própria práxis. Com tal organização da formação permanente, promove-se o distanciamento e a análise crítica da realidade levando, possivelmente, à mudanças metodológicas e epistemológicas na forma de se compreender o papel social bem como o de se ensinar química no ensino médio além da constituição de coletivos de pensamento, tal como caracteriza Fleck, que tomem como referência tais princípios.