sexta-feira, 27 de março de 2015

FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA: Investigando a sobrevivência do tópico radioatividade em ambientes reais de sala de aula.

No dia 27 de março de 2015 aconteceu o primeiro Seminário SAEC com a participação de um aluno do PPGEC. No Seminário, o mestrando Carlos Alexandre dos Santos Batista debateu com os novos alunos do Programa e com o público em geral seu trabalho de pesquisa e também as conquistas alcançadas no exame de qualificação. 

Foi interessante observar a evolução do aluno e debater entre os colegas questões levantadas no decorrer de sua trajetória como pesquisador em Ensino de Ciências. 

Esperamos com isso, aumentar o diálogo entre alunos das diversas turmas e também divulgar e debater cada vez mais os trabalhos realizados no Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências, que também versam sobre a Educação Básica.



Resumo: 
A necessidade de atualização dos currículos de Física da Educação Básica no Brasil  (Ensino Médio - EM), é sentida pela comunidade de pesquisadores e de professores ao longo de mais de duas décadas.Tanto por uma vontade de renovar os conteúdos dos saberes escolares, quanto para atender uma demanda que recai sobre as implicações que os conhecimentos científicos de fronteira exercem nos contextos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e ambientais, quando aplicados pelo homem moderno. Por sua vez, um dos caminhos para atualizar os conteúdos escolares que está sendo amplamente explorado no ensino de Física, perpassa pela inserção da Física Moderna e Contemporânea (FMC). No entanto, apesar de um acúmulo significativo das pesquisas nos últimos vinte anos, existe uma grande preocupação dos pesquisadores em relação ao número incipiente de pesquisas que visam investigar como, de fato, a FMC é inserida nos ambientes reais de sala de aula e, como os alunos constroem seus conhecimentos científicos, quando em contato com está área moderna da Física. Dentro desse contexto, esta pesquisa, investigou a sobrevivência do tópico  radioatividade em ambientes reais de sala de aula, utilizando como referencial teórico a teoria da Transposição Didática (TD). Para isso, foi elaborado uma Sequência de Ensino-Aprendizagem - SEA, forjada nos moldes da Teaching-Learning Sequences - TLS fruto da Design-Based Research – DBR. A sequência foi implementada em duas turmas de Física do curso técnico de Segurança do Trabalho, de nível médio subsequente, no Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Bahia – IFBA, campus de Ilhéus, entre os meses de maio a julho de 2014Como resultado dessa investigação, o tópico radioatividade mostrou que tem condições de sobreviver ao sistema didático. Pois atende, satisfatoriamente, a todas as características e regras de sobrevivência da TD para se tornar um saber a ensinar. Sob a perspectiva da utilização da SEA quanto instrumento de transposição didática, sua primeira implementação forneceu dados importantes para avaliar tanto o grau de compreensão dos alunos acerca do tópico radioatividade, quanto para fornecer subsídios teóricos para o processo de avaliação, reestruturação,  novas implementações e  avaliações, até sua validação como ferramenta teórica e metodológica de pesquisa e ensino. Também foi possível identificar que o percurso teórico para a sua validação pode ser feito pela avaliação “interna” a partir de  outras etapas desta pesquisa.

terça-feira, 10 de março de 2015

Seminário - Conhecimento Pedagógico do Conteúdo de Educação Ambiental de futuros professores formadores da Educação em Ciências

Próxima sexta, 13 de março, será realizado o seminário Conhecimento Pedagógico do Conteúdo de Educação Ambiental de futuros professores formadores da Educação em Ciências com o professor Lailton Passos Cortes Junior, da UFBA, que está realizando um pós-doc na UESC.

Horário: 14h.
Sala 3114 - 1o andar do pavilhão Jorge Amado.

Segue a sinopse:

A divulgação de impactos das atividades humanas nos processos naturais tem mobilizado diversos atores da sociedade, e assim como o desenvolvimento de alternativas na ciência e tecnologia e construção de políticas públicas, a educação ambiental tem sido apontada como estratégia prioritária de intervenção neste contexto. Investigamos o conhecimento pedagógico do conteúdo (PCK, da sigla em inglês “Pedagogical Content Knowledge”) de professores para a abordagem da educação ambiental no ensino de ciências, com base em Shulman, Loughran, Mulhall, Berry. Para tanto, levantamos e desenvolvemos experiências e perspectivas através da composição de um repertório de conhecimentos sobre o uso de temas para educação ambiental, sinalizando a importância dos saberes docentes para a formação desses profissionais e para a pesquisa em educação ambiental na educação em ciências. Com relação a educação ambiental utilizamos as categorias desenvolvidas por Lucie Sauvé.
Clique aqui para acessar o currículo Lattes do professor.